O nome epiglote significada “em cima da laringe”, no idioma grego, indicando o exato local dessa importante estrutura cartilaginosa em nosso organismo. Conheça a seguir tudo sobre sua anatomia, funcionamento e qual a função nos sistemas digestivo e respiratório.
Localização
- Localiza-se no início da laringe, na parte traseira da língua;
- Atrás da boca;
- Fixada à cartilagem da tireoide e ao osso hioide;
- Durante o sono, ela pode se movimentar para trás da glote, gerando dificuldades de respiração.
Atenção: os termos glote e epiglote não são sinônimos! A glote é o espaço presente entre duas pregas vocais, enquanto que a epiglote é a estrutura cartilaginosa citada nesse texto.
Anatomia da epiglote
A epiglote é uma saliência cartilaginosa que tem função essencial para fechar a ligação entre o sistema digestivo e o respiratório. Assim, ela oclui a ligação entre a laringe e a faringe, fazendo com que a deglutição e a respiração ocorram ser complicações.
Ela funciona como uma válvula que se fecha quando nos alimentamos (deglutição) e que se abre para permitir o fluxo de partículas gasosas, como o ar, durante a respiração. Desta maneira, ela impede que alimentos obstruam as vias aéreas e sufoquem a pessoa durante a respiração e não permite a passagem de ar no momento da deglutição.
Qual a função da epiglote e como funciona
A principal função da epiglote é impedir que os alimentos e bebidas ingeridos sigam pela via respiratória, comprometendo tal função. Quando engolimos algum alimento, a epiglote se abre, deixando com que ele siga para sistema digestório de forma segura. Se por um acaso tal abertura falhar, ocorre o engasgo.
Durante a respiração, para que ocorra a efetiva passagem de ar, a epiglote se eleva e deixa o espaço livre para que o ar siga até a traqueia. No momento da alimentação, a mesma se abaixa e a laringe se eleva (ficando fechada), permitindo que alimento siga diretamente para o esôfago, ocorrendo corretamente o fluxo de sua digestão.
Histologia da epiglote
Formada por tecido cartilaginoso, a epiglote se trata de uma lâmina de cartilagem elástica recoberta por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. A mesma possui um esfíncter que atua como válvula, impedindo a passagem de partículas entre os sistemas.
Seu tecido cartilaginoso elástico é formado por feixes de fibras elásticas que tornam a estrutura resistente e flexível, permitindo o ato da deglutição de maneira eficiente.
Problemas com engasgamento
Quando a epiglote falha, o alimento pode obstruir as vias respiratórios e gerar o engasgo. Como reação natural, o organismo gera tosse para tentar liberar a passagem de ar e expelir a substância estranha. É por isso que quanto estamos engasgados não paramos de tossir, isso é um mecanismo de defesa muito importante para evitar o sufocamento e sequelas graves.
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