Glândula Pineal | Epífise | Anatomia, Histologia e Função | Resumo

A epífise, também denominada glândula pineal, é um corpúsculo em formato de cone, de cerca de um centímetro de comprimento.

Anatomia da glândula pineal (epífise)

Embora se origine e se mantenha ligada à porção posterior do teto do terceiro ventrículo, a glândula pineal se projeta para trás, dispondo-se dorsalmente sobre o mesencéfalo. Seu desenvolvimento começa cedo na vida embrionária.



glândula-pineal-epífise

Nessa fase, o teto do diencéfalo, atrás da origem do plexo coroide do terceiro ventrículo, projeta-se no sentido dorsal como um divertículo. À medida que se processa o desenvolvimento, as paredes do divertículo se espessam, de modo que a luz da eminência é gradualmente obliterada.

Na vida pós-natal, existe cavidade apenas na base do corpo pineal, constituindo o que se denomina recesso pineal do terceiro ventrículo. A eminência do teto do diencéfalo que origina a epífise contém dois tipos de células. O teto, propriamente, contém células neuro-ectodérmicas; a pia-máter, que recobre a eminência, contém células mesenquimais.



Estrutura

Ambos os tipos de células participam da formação do corpo pineal. As células neuro-ectodérmicas originam as células parenquimatosas da glândula pineal e também células neuróglicas. As células mesenquimais originam o tecido conjuntivo da cápsula da mesma e as septações incompletas de tecido conjuntivo que, grosseiramente, dividem o corpo em lóbulos.

Ao examinar-se um corte de epífise, podem-se observar lóbulos de células parenquimatosas incompletamente isolados uns dos outros por septos de tecido conjuntivo que, oriundos da cápsula, se estendem através do corpo e que conduzem os vasos sanguíneos à substância da glândula.

Histologia da glândula pineal / epífise

O tecido neuróglico proporciona dentro dos lóbulos, um delicado suporte às células parenquimatosas. As células parenquimatosas são provavelmente de vários tipos. Não são células nervosas.  A epífise dos mamíferos é o vestígio do olho mediano que provavelmente, foi um órgão funcional em certos répteis e anfíbios ora extintos.



Tal como outros, órgãos vestigiais no homem, tende a alcançar seu maior desenvolvimento relativamente cedo e posteriormente a degenerar. A formação, no órgão, de concreções calcárias de aparência laminar, é evidência deste processo. Constituem o que é chamado areia cerebral.

A função da glândula pineal / epífise

A função da epífise foi estudada pelos mesmos processos que foram empregados para o estudo das glândulas endócrinas. Foram pesquisados os efeitos da remoção da pineal em animais de laboratório jovens, bem como os efeitos de enxertos e transplantações.

Administraram-se a animais, na alimentação ou por injeções, vários tipos de extratos de epífise. Assinalaram-se os efeitos de tumores pineais em homens e mulheres. O que resultou de todos esses estudos é difícil de se avaliar. Os resultados experimentais são contraditórios.

Curiosidades

Segundo estudos realizados, a glândula pineal apresenta uma concentração de melatonina, substância responsável pelo clareamento da pele. Não obstante, existem algumas evidências que sugerem haver alguma associação entre o desenvolvimento sexual do homem e a epífise. A natureza e significação dessas relações, entretanto, são ainda obscuros.

Função e histologia da Glandula pineal (epífise) – Anatomia

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