Periósteo e Endósteo | Função | Tecido Ósseo | Anatomia e Resumo

O periósteo e endósteo são membranas que revestem os ossos do corpo humano. Nesse artigo abordaremos sua anatomia, características e funções no tecido ósseo em um resumo completo.

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Qual a função do periósteo e endósteo

A função do periósteo e endósteo no tecido ósseo e a de promover a nutrição e desenvolvimento de osteoblastos, que contribuem para as propriedades de desenvolvimento e regeneração dos ossos em caso de fraturas. Além disso, colaboram para a oxigenação das células provenientes do tecido ósseo.

O endósteo é a membrana celular, que reveste a cavidade medular do osso e os canais harversianos. Desenvolve-se do broto perióstico e é composto de células osteogênicas que podem tornar-se ativas quando for necessária a presença de osteoblastos.

Anatomia e histologia

Estudando sobre os ossos, veremos que existem muitas discussões sobre se o periósteo seria ou não osteogênico ou representaria simplesmente uma membrana fibrosa limitante. A razão provável da confusão existente neste terreno reside em que muitos cirurgiões consideram que a membrana fibrosa que podem arrancar do osso, como sendo todo o periósteo destes ossos.



Os histologistas, porém, consideram que o periósteo possui duas camadas: uma externa, fibrosa e uma interna osteogênica ou camada osteoblástica. Se o “periósteo” for arrancado do osso, a camada interna ficará aderente ao osso. Deste modo, a camada que é destacada, e à qual alguns cirurgiões chamaram de (todo) periósteo, é somente a camada mais externa, fibrosa.

Esta discussão que confundiu durante muito tempo o assunto, parece atualmente perfeitamente resolvida, porquanto agora parece haver maior concordância no fato de que o periósteo possui duas camadas. A camada interna torna-se menos importante, com a idade.

Células do periósteo e endósteo

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As células da camada interna do periósteo e do endósteo formam um revestimento contínuo em todas as superfícies ósseas que não estejam sofrendo reabsorção. As células osteogênicas que formam a membrana que reveste as superfícies ósseas, são descendentes diretas das células das camadas internas do pericôndrio, nos ossos que se formaram sobre moldes cartilaginosos.

Deste modo não é surpresa o fato de que as células que se multiplicam para consolidar uma fratura, possam formar tanto cartilagem quanto osso.

Consolidação de fratura óssea através do periósteo e endósteo

O reparo dos ossos fraturados é um assunto com o qual terá que se haver todo o médico prático. Em consequência o processo pelo qual se dá o reparo das fraturas recebe considerável atenção nas Faculdades de Medicina. Os estudantes em geral, recebem instruções e são interrogados sobre este assunto em todos os anos de seu curso médico.

Porém o momento em que é mais fácil fixar os processos fundamentais é aquele em que estão frescos na memória os fatos relacionados com o desenvolvimento e crescimento do osso. Este o motivo pelo qual será estudada superficialmente, neste ponto, a consolidação das fraturas.

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Nas fraturas comuns, um osso é quebrado em duas partes, cada uma das quais é denominada de um fragmento. Além disto, nas fraturas comuns, o periósteo é dilacerado, ficando os fragmentos deslocados, de maneira que seus extremos não ficam em perfeita aposição um com o outro.

No caso de uma fratura óssea, o periósteo o e endósteo agem com uma grande proliferação, formando assim um tecido rico em células osteogênicas. Dessa maneira, formam uma espécie de colar em volta da área fraturada, penetrando nas extremidades ósseas.

Em consequência é em geral necessário que as fraturas sejam reduzidas, isto é, os fragmentos por manipulação, ou por operação, são reconduzidos à uma posição em que os extremos fiquem novamente colados, restabelecendo o eixo do osso.

Estudos acerca do periósteo e endósteo

Pode-se ter o pensamento que a consolidação das fraturas tenha sido estudada suficientemente, para que haja uniformidade de opinião nos modernos livros de cirurgia, patologia, histologia e osteologia.

Infelizmente, isto não se dá, e o melhor modo de resolver a confusão que pode resultar da leitura de várias interpretações do processo, é estudar as propriedades do periósteo e do endósteo por meio de alguma coleção de cortes realizados em fraturas que se consolidaram durante períodos variáveis.

Periósteo e endósteo – Histologia e anatomia – Resumo

 

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